terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Uma certa crônica do tempo superando a tecnologia

Esta conversando com alguns amigos e nos recordávamos dos tempos dourados do automobilismo. As famosas carreteiras com seus possantes motores V8 e seus habilidosos  pilotos que encaravam longas provas na raça. seus carros tinham pouquíssimos instrumentos , como o conta-giros , marcador da pressão de óleo e outro de temperatura da água , além , é claro do volante. Declara Bird Clemente: " Nossos carros eram limpos e tinham algo que todos os carros deveriam ter: alavanca de cambio. Tínhamos que frear com a ponta do pé e com o calcanhar dar o tempo no acelerador para ajudar no cambio. Esta técnica era chamada de Punta-taco e tudo isso no meio de uma curva , segurando o volante com uma das mãos e a outra no trocando a marcha"


Não existia o cordão umbilical com o boxe , via telemetria , rádio e outros recursos. Havia maior envolvimento do piloto com o carro. Cada piloto procurava o limite em cada curva . Hoje com os pneus dimensionados e os super computadores , que praticamente é o cérebro do carro , se um piloto errar o que foi programado para uma freada , é um erro...Ficou muito esquisita as corridas. Houve um GP em Imola (San Marino) , onde Schumacher tirou uma diferença de 35 segundos em 15 voltas e perdeu a corrida pois não consegui ultrapassar o líder Alonso , apesar de ser mais rápido. É o que o velho Chico Landi declarou antes de morrer : " Se o automobilismo continuar assim , vai virar autorama" Hoje as ultrapassagens acontecem mais por erro de quem vem a frente , do que da audácia e técnica de quem vem atrás... 

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