Interlagos viveu uma época maravilhosa na década de 70. Vários modelos desfilaram em diversas categorias , sua linhas belíssimas e os mais variados tipos de mecânica. Não foi uma ou duas vezes que presenciei Fuscas empurrando os poderosos Opalas e Mavericks, mas também vi um dos mais belos carros desfilar suas linhas e potência acima do comum ( para a época ) . O Maverick número 11, pilotado pelo fantáscico Luis Pereira Bueno e Tito Catapani, patrocinado pela marca de cigarros "Hollywood" e preparado por Orestes Berta (argentino) e Dan Gurney (americano) e seu motor de 500HP , que era praticamente imbatível na época. Lembro-me como se fosse hoje , eu com meu pai em Interlagos para mais uma etapa das divisões 1,2 e 3. Luis Pereira Bueno , largando na pole , é punido por uma suposta queima na largada. , com algo em torno de absurdos 30 segundos. Foi quando eu via , o que seria para mim , o maior exemplo de garra , agressividade , audácia e pilotagem perfeita. Luisinho , como era chamado , dá um SHOW e por pouco não dá uma volta em cima do segundo ou terceiro colocado , não me lembro bem , pois eu tinha apenas nove (9) anos de idade. Ao se aproximar para receber a bandeirada na reta de chegada , o diretor de prova , coloca-se junto ao muro das arquibancadas ( na época não existia o PSDP) , e o Mavecão da Hollywood passa tão perto e tão veloz que, simplesmente , arranca a bandeira quadriculada das mãos do diretor de provas. Luisinho fora aplaudido de pé por todos...Saudades....
Quando foi decidido o retorno da F1 a São Paulo , o Autódromo José Carlos Pace , Interlagos , passou por mudanças radicais. A mais polêmica na minha opinião , o fim do antigo traçado. Para se adequar ao novo formato e padrões da F1 , Interlagos qu tinha uma pista de 7.960 metros , foi "encolhida" para 4.309 metros. Acho até que poderia ser feita tal mudança , mas deveriam ter preservado o traçado antigo , pois era muito mais seletivo com longas retas e pontos de ultra passagens perfeitos. Havia a emoção de saber quem faria as curvas 1 e 2 de forma perfeita , para entrar no antigo retão com o pé embaixo e brigar na entrada da curva 3... Acho até que para as provas mais longas , como as Mil Milhas , Mil Kilometros e até os 500 Kilometros , seria muito mais emocionante e com um circuito mais longo , poderíamos ter grids mais cheios , e não grids de 26 ou trinta carros. Lembro-me de assistir a edições das Mil Milhas Brasileira , com mais de setenta ( 70 ) carros. Pode até parecer exagero , mais era assim mesmo e a todo instante , haviam carros brigando por posições , passando .Abaixo vemos como era o traçado de Interlagos , e como ficou atualmente..
Parece que existe uma comissão Pró Reativação do antigo traçado. Vamos ver se sai do papel , pois seria muito legal rever o ótimo e antiga traçado de Interlagos
Na minha opinião , o carro mais bonito e inovador na historia da F1. Foi com este carro que Emerson Fittipaldi conquistou seu primeiro título mundial de Fórmula 1 em 1972, no circuito de Monza , na Itália , mas foi um sufoco o final de semana deste GP. Emerson estava hospedado em um hotel , próximo de Monza , quando recebe um telefona dizendo que o caminhão que transportava o seu carro , havia capotado na auto estrada. A principio , Emerson achou que era mais uma pegadinha de sua equipe. Após algun segundos de silêncio ao telefone , ele percebe que era algo sério. Ao chegar no local , Emerson não acredita no que esta diante de seus olhos. O caminhão estava tombado , com peças e a sua Lotus totalmente destruída , em meio a mato e terra. Ele então pega um motorista , e seguem para pegarem um outro caminhão que esta estacionado ao sul da França , com o modelo anterior da Lotus , pois o que estava no acidente , poderiam haver trincas eu danos que não eram visíveis. Começam os treinos e Emerson esta preocupado , pois a Lotus não esta rendendo o que era esperado.
Depois de muitas mudanças na aerodinâmica , suspensão e outros ítens , a equipe resolve trocar o motor da Lotus. O carro apresenta alguma melhora. No dia da corrida , um novo problema surge na Lotus , durante o warm up. Vaza gasolina a poucos minutos da largada. Emerson não acredita no que esta acontecendo. Em tempo recorde , a equipe retira 220 litros de gasolina , troca o tanque , e reabastece com os 220 litros , podendo assim , alinhar. Ao ser perguntado de como o carro estava , Emerson declara: "Pelo menos não estou sentindo gasolina no meu corpo". Na largada , um bom sinal. Seu amigo e adversário, Jack Stwart , tem o cambio de seu Tyrrel quebrado logo na largada. Emerson que largara em 5º estava na 4ª posição. Com o passar da corrida , Emerson sente sua Lotus render bem , e começa a caça aos adversários a sua frente . Com o abandono das Ferraris , Emerson tem apenas que concluir a prova. Ele vence e se torna o mais jovem campeão da história da Fórmula 1.
Interlagos viveu uma época maravilhosa na década de 70. Vários modelos desfilaram em diversas categorias , sua linhas belíssimas e os mais variados tipos de mecânica. Não foi uma ou duas vezes que presenciei Fuscas empurrando os poderosos Opalas e Mavericks, mas também vi um dos mais belos carros desfilar suas linhas e potência acima do comum ( para a época ) . O Maverick número 11, pilotado pelo fantáscico Luis Pereira Bueno e Tito Catapani, patrocinado pela marca de cigarros "Hollywood" e preparado por Orestes Berta (argentino) e Dan Gurney (americano) e seu motor de 500HP , que era praticamente imbatível na época. Lembro-me como se fosse hoje , eu com meu pai em Interlagos para mais uma etapa das divisões 1,2 e 3. Luis Pereira Bueno , largando na pole , é punido por uma suposta queima na largada. , com algo em torno de absurdos 30 segundos. Foi quando eu via , o que seria para mim , o maior exemplo de garra , agressividade , audácia e pilotagem perfeita. Luisinho , como era chamado , dá um SHOW e por pouco não dá uma volta em cima do segundo ou terceiro colocado , não me lembro bem , pois eu tinha apenas nove (9) anos de idade. Ao se aproximar para receber a bandeirada na reta de chegada , o diretor de prova , coloca-se junto ao muro das arquibancadas ( na época não existia o PSDP) , e o Mavecão da Hollywood passa tão perto e tão veloz que, simplesmente , arranca a bandeira quadriculada das mãos do diretor de provas. Luisinho fora aplaudido de pé por todos...Saudades....
